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segunda-feira, 29 de setembro de 2014

BRASÍLIA 19H


Conheço Brasilia desde 2003, ano em que fui para um aniversário de um amigo. De lá para cá voltei, pelo menos, umas dez vezes.


Brasília é a capital federal do Brasil e a sede do governo do Distrito Federal e está localizada na região Centro-Oeste do país, ao longo da região geográfica conhecida como Planalto Central. A capital brasileira é a maior cidade do mundo construída no século XX.

A política de planejamento da cidade, como a localização de prédios residenciais em grandes áreas urbanas, a construção da cidade através de enormes avenidas e a sua divisão em setores, tem provocado debates sobre o estilo de vida nas grandes cidades no século XX. O projeto da cidade a divide em blocos numerados, além de setores para atividades pré-determinadas, como o Setor Hoteleiro, Bancário ou de Embaixadas.

Andar por Brasilia como turista não deixou de ser uma das experiências mais interessantes da minha vida.


Todas as vezes que estive por lá foi trabalhando. Mas num desses feriados prolongados fui ao casamento de um amigo e aproveitei pra fazer papel de turista, guiado pelo próprio amigo que lá residia há alguns anos


O Bureau Internacional de Capitais Culturais nomeou Brasília como a Capital Americana da Cultura para o ano de 2008, sucedendo Cusco, e promoveu uma votação popular que elegeu as sete maravilhas do Patrimônio Cultural Material de Brasília: a Catedral, o Congresso Nacional, o Palácio da Alvorada, o Palácio do Planalto, o Templo da Boa Vontade, o Santuário Dom Bosco e a Ponte JK.

Então, no sábado de manhã começamos a jornada turística por Brasilia. Obviamente fomos aos principais pontos turísticos e acrescentamos outros.


A Catedral Metropolitana



Projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer, foi o primeiro monumento a ser criado em Brasília.Em 31 de maio de 1970, foi inaugurada de fato, já nesta data com os vidros externos transparentes. Na praça de acesso ao templo, encontram-se quatro esculturas embronze com três metros de altura, representando os evangelistas; as esculturas foram realizadas com o auxílio do escultor Dante Croce, em 1968. No interior da nave, estão as esculturas de três anjos, suspensos por cabos de aço. As dimensões e peso das esculturas são de 2,22 m de comprimento e cem kg a menor; 3,40 m de comprimento e duzentos kg a média e 4,25 m de comprimento e trezentos kg a maior. As esculturas são de Alfredo Ceschiatti.

O batistério em forma ovoide teve em suas paredes o painel em lajotas cerâmicas pintadas em 1977 por Athos Bulcão. O campanário composto por quatro grandes sinos, doado pela Espanha, completa o conjunto arquitetônico. A cobertura da nave tem umvitral composto por dezesseis peças em fibra de vidro em tons de azul, verde, branco e marrom inseridas entre os pilares de concreto. O altar foi doado pelo papa Paulo VI e a imagem da padroeira Nossa Senhora Aparecida é uma réplica da original que se encontra em Aparecida – São Paulo.

A via sacra é uma obra de Di Cavalcanti. Na entrada da catedral, encontra-se um pilar com passagens da vida de Maria, mãe de Jesus, pintados por Athos Bulcão.


Catedral Metropolitana Brasilia

A Praça dos Três Poderes. 


O centro conceitual do plano piloto, é um amplo espaço aberto entre os três edifícios monumentais que representam os três poderes da República: o Palácio do Planalto (Executivo), o Supremo Tribunal Federal (Judiciário) e o Congresso Nacional (Legislativo), e as construções foram projetadas por Oscar Niemeyer.

Praça dos Três Poderes
A Praça e os edifícios que a cercam são obra de Oscar Niemeyer e Lúcio Costa, responsáveis pela arquitetura ousada da cidade de Brasília. Povoam a Praça algumas esculturas: Os Guerreiros, de Bruno Giorgi, também conhecida como Os Dois Candangos e considerada um símbolo de Brasília; A Justiça, escultura de Alfredo Ceschiatti, em frente ao STF; a cabeça de Juscelino Kubitscheck, escultura presente na fachada do Museu Histórico de Brasília; o Pombal, um pombal com formas modernistas projetado por Niemeyer a pedido da esposa do então Presidente Jânio Quadros; a Pira da Pátria, uma construção que abriga no topo uma tocha permanentemente acesa; o Marco Brasília, escultura de Oscar Niemeyer instalada em comemoração ao ato da UNESCO que declarou Brasília Patrimônio Cultural da Humanidade; e o Mastro da Bandeira, que tem a maior bandeira permanentemente hasteada do mundo.

Esplanada dos Ministérios - Eixo Monumental

Esplanada dos Ministérios


Para chegarmos até a Praça dos Poderes, temos que passar pelo Eixo Monumental, que é uma avenida localizada no centro do Plano Piloto de Brasília, conhecido popularmente como o "corpo do avião", no desenho do Plano Piloto de Brasília. Estende-se por dezesseis quilômetros, fazendo a ligação entre a Rodoferroviária de Brasília (a oeste) e a Praça dos Três Poderes (a leste).

A porção oeste é dedicada aos órgãos do Governo do Distrito Federal, como o Palácio do Buriti (sede executiva do governo do Distrito Federal), o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios e a sede da Câmara Legislativa do Distrito Federal. Também a oeste, se encontram o Memorial JK e a Catedral Militar Rainha da Paz.

Na sua área central, encontram-se a Rodoviária do Plano Piloto, localizada na interseção dos eixos Monumental e Rodoviário, e a Torre de Tevê. A leste, na área dedicada aos órgãos do Governo Federal, estão a Praça dos Três Poderes e a Esplanada dos Ministérios. No gramado localizado na porção leste da avenida, costumam ser realizados diferentes eventos, como showse concentrações públicas.

Os edifícios da Esplanada dos Ministérios foram projetados pelo arquiteto Oscar Niemeyer, e a via em si foi projetada pelo urbanista Lúcio Costa. O paisagismo do Eixo Monumental foi feito por Burle Marx.

Lago Paranoá e a Ponte JK

Dentre tantos atrativos que Brasília possui o Lago Paranoá é um dos mais importantes para seus habitantes e também turistas que visitam a cidade, o lago é que ajuda a refrescar os dias quentes do ano e também oferece diversas opções de lazer. Frequentado por diversas pessoas de todo o país o lago já possui a 3ª maior frota de embarcações do país e cresce cada dia mais.

Lago Paranoá



Vale lembrar que o lago não é natural e sim um lago artificial criado junto com Brasília na época do governo de Juscelino Kubitschek. Antigamente o que havia ali era o Rio Paranoá no qual foi represado em 1959 dando origem assim ao Lago Paranoá que na época e até hoje tem o objetivo de aumentar a umidade da região que é bem seca. O lago hoje possui uma extensão de 40 Km² e uma profundidade de 48 metros.

Ao fundo do lago vemos a Ponte JK que serve como ligação entre o Lago Sul, Paranoá e São Sebastião e a parte central do Plano Piloto, através do Eixo Monumental, atravessando o Lago Paranoá. Inaugurada em 15 de dezembro de 2002, a estrutura da ponte tem um comprimento de travessia total de 1 200 metros, largura de 24 metros com duas pistas, cada uma com três faixas de rolamento, duas passarelas nas laterais para uso de ciclistas e pedestres e comprimento total dos vãos de 720 metros. 



Pontão do Lago Sul


No final da tarde fui conhecer o Pontão do Lago Sul, que é um dos lugares para quem busca diversão e tranquilidade em Brasília. Considerado o maior centro de entretenimento e lazer da capital o Pontão do Lago Sul conta com ótima estrutura, bares, restaurantes além de uma bela visão para o Lago Paranoá. 

Fica localizado no Lago Sul, uma das regiões mais bonitas de Brasília, o Pontão recebe todos os meses, em média, cerca de 200 mil pessoas que frequentam seus restaurantes, bares, quiosques, parquinho para crianças, caixas eletrônicos, feiras, exposições, show, eventos esportivos, entre outros.

Seu frequentador pode optar, ainda, por chegar ao Pontão de lancha, onde terá quatro opções de píer para facilitar o seu acesso. Das margens pode se observar um verdadeiro espetáculo de manobras radicais de esportes náuticos no Lago Paranoá, praticados por amadores e profissionais de wakeboard e windsurfe, além de canoagem, pesca e remada.

Um centro completo de lazer cercado por muito verde e segurança que contribuíram para torná-lo um dos pontos turísticos mais visitados de Brasília e integrá-lo ao cotidiano dos moradores da cidade.
Pontão do Lago Sul

Parque da Cidade (Sarah Kubitschek)


Parque da Cidade

No domingo fomos caminhar no Parque da Cidade Sarah Kubitschek, que foi fundado em 1978 e é o maior parque urbano de Brasília e do mundo, com 420 hectares, sendo maior que até o próprio Central Park em New York que possui somente 320 hectares.

Em seus 420 hectares, o Parque da Cidade abriga diversos tipos de entretenimento para o seu público, como quadras de Vôlei, Futebol, Basquete, pista de cooper para corrida e caminhadas, parque de diversões, quiosques, grandes estacionamentos, lago além de um pavilhão coberto para feiras e exposições, considerado o 3° maior do Brasil. O local é bastante amplo e arejado devido a grande diversidade de árvores e ao lago que está presente com diversas espécies de animais.
Uma bela caminhada pelo parque para queimar os exageros da noite anterior.

Esses foram alguns dos muitos pontos turísticos de Brasília. Vale a pena conhecer os museus e outros tantos lugares que embelezam ainda mais a cidade. Vale lembrar que na alta temporada Brasilia, ao contrário de muitas outras capitais, tem preços mais acessíveis e fica praticamente vazia. 


Brasília lança “bairro verde”


A capital do país está prestes a ganhar um bairro totalmente sustentável, pelo menos é o que afirmam os responsáveis pelo Noroeste, o “bairro verde” de Brasília. Os primeiros lotes do empreendimento já começaram a ser vendidos e prometem construções ecológicas, sistema de transporte alternativo, eficiência energética entre outras medidas que prezam pela sustentabilidade. Apesar da boa proposta, o projeto já rendeu muitas críticas de profissionais da área e ambientalistas.

Ao todo serão 20 quadras, distribuídas em 11 lotes. Ao final da ocupação do bairro, previsto para daqui a 15 anos, os moradores conviverão com 220 prédios residenciais e 140 comerciais. Essas construções utilizarão sistemas inteligentes de energia elétrica, como aquecimento solar, redes de captação de água pluvial e esgoto e reutilização dessa água para abastecimento das lagoas e irrigação das áreas verdes dos prédios.
Os condomínios também terão central de gás para abastecimento das residências, segregação do lixo seco e orgânico e um sistema de coleta automatizado, que exclui a circulação de caminhões de lixo dentro da área, diminuindo a poluição sonora e o tráfego local.

O projeto pretende ainda incentivar a diminuição do fluxo de carros por meio da construção de ciclovia e uso do transporte público nas ruas da região. 


O bairro terá coletor solar, sistema de recolhimento de lixo por sucção, gás natural e suporte para captação da água de chuva.

Outro problema que os responsáveis pelo bairro terão que lidar é com a ocupação de dez famílias indígena na região. Os moradores lutam pela destinação de dois hectares da terra há cerca de 30 anos. O projeto garante destinar uma área aos índios, mas os limites desse terreno ainda é motivo de discussão. A superintendente do Ibama, Maria Silva Rossi, afirmou que o órgão ainda aguarda um pronunciamento da Funai para incluir as necessidades indígenas no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).

O lado B

Apesar do que foi prometido, muitos especialistas criticaram a criação do bairro. Em entrevista concedida ao jornal O Globo, o professor de pós-graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília (UnB), Luiz Alberto Gouvêa, afirmou que mesmo que não seja agressivo ao meio ambiente, o projeto pode causar impactos sobre a cidade.

“Brasília é uma cidade tombada como Patrimônio da Humanidade. Você tem uma cidade singular que requer muito cuidado na hora de fazer qualquer expansão. É preciso estudar essa área. Não apenas do ponto de vista ecológico”, diz.

O professor do curso de graduação de arquitetura da Universidade de Brasília (UNB), Frederico Flósculo, concorda. Em entrevista também ao O Globo, ele criticou o fato de o projeto não ter feito uma pré-análise de impacto ambiental nem de manejo ecológico. “Esse setor será construído em cima de um dos maiores aquíferos, que é uma grande reserva de água potável, e inclui uma trama rica de lençóis freáticos. Deve haver cuidado maior com essas áreas”, diz.
Além disso, os 40 mil moradores previstos para a ocupação do bairro deverão ter mais do que boas intenções para morar no Noroeste. O metro quadrado da região irá custar entre R$ 8 e R$10 mil, assim, quem quiser comprar um apartamento de 100 metros quadrados terá que desembolsar até R$ 1 milhão.
Sustentável????...para poucos



quarta-feira, 10 de setembro de 2014

I LOVE NY EM 6 DIAS

Saindo do Brasil. New York..New York.
O ano de 2007 foi um ano difícil para mim. Estava cursando mestrado, mudando de emprego, casamento em crise...então, fui para Nova Iorque.
Era agosto, verão. Deveria estar quente. Mas não foi bem assim: durante o dia fazia calor e no final da tarde refrescava, e nos últimos dias choveu e esfriou. Mas nada que pudesse atrapalhar todo encanto que a cidade proporciona. 

Primeiro dia

Seis dias para se apaixonar por Nova Iorque. Cheguei numa sexta feira(17/8) cedinho. O avião aterrizou no JFK e uma agente me levou até o Hotel Grand Hyatt Manhattan. O hotel é deslumbrante ,e sua localização é excepcional - na 42th Street, entre a Park Avenue e a Lexington, ao lado do Grand Central Terminal, em Midtown East. Praticamente no coração de Nova Iorque. 
Grand Hyatt Manhattan

Cheguei, arrumei minhas coisas no quarto (é um dos meus tocs) e saí para explorar as redondezas. Fui a pé, porque é assim que tem que ser. Você só conhece NY a pé.
Primeiro caminhando pela 42th Street até chegar ao prédio sede da Organizações das Nações Unidas, que se localiza a umas 4 quadras do hotel.
O prédio sede da ONU foi construído entre 1949 e 1952, com projeto do arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer e está localizada no setor leste de Manhattan.
Sede das Nações Unidas


New York Public Library é uma das principais bibliotecas do mundo e está entre as mais importantes dos Estados Unidos da America. Está situada na 5a. Avenida, esquina com a 42th St. O que há de incomum nela é que é composta por um vasto sistema de circulação pública combinado com um sistema de não-empréstimo.
New York Public Library





New York Public Library
A caminhada seguiu até a famosa Time Square, passando em frente ao Carnegie Hall e de vários teatros famosos da Broadway.
Time Square
Depois de comer alguma coisa num café, andei mais uns 2,5 km até cheguei à Macy's (maravilhosa), e de lá até a Victoria's Secret (aliás, eu achei caidassa).

Seventh Avenue

Macy's
Dia cansativo porém delicioso. Foram 7 horas de caminhada, uns 8 km. Valeu cada segundo. Passei numa conveniência e comprei um lanche para levar e comer no hotel. O dia tinha acabado para mim.

Segundo dia

A meta do dia era conhecer a Estátua da Liberdade. Sábado de manhã e estava bem fresquinho. Na 5a. Avenida estava acontecendo uma feira livre...em plena NY.  Pelo que pude perceber vende-se de tudo nessa feira, desde comida até "importados" da China. Aproveitei e comprei algumas bugigangas.



Fifth Avenue

 A idéia era ir até o Battery Park, onde se embarca no ferry boat que leva até a Liberty Island, mas como era muito longe(cerca de 10 km) fui até a estação e peguei o metro.

Quem quer visitar a Estátua da Liberdade tem que passar pelo  Battery Park, pois é lá que fica o Castle Clinton, que é onde se compra os ingressos para poder visitar e estátua. O nome do parque foi dado porque lá era onde se montavam baterias de artilharia para proteger a cidade. 

Dentro do Battery Park tem um monumento chamado The Sphere que pesa mais de 22 toneladas, é feito de bronze e é uma homenagem às vítimas do dia de 11 de Setembro. Um parque muito gostoso de conhecer para quem estiver viajando por Nova York.
Embarquei rumo à estátua.
Estátua da Liberdade

A estátua tem altura total de 92,9 m, sendo que 46,9 corresponde à altura da base e 46 altura da estátua propriamente dita. Apesar de ser maior, a impressão é que ela é menor que o Cristo Redentor. Mas deve ser pelo fato do Cristo ficar no alto do morro. A estátua foi um presente de Napoleão III como uma forma de premiar os Estados Unidos após uma vitoriosa batalha contra a Inglaterra.

Na volta à Manhattan, o percurso foi até o Monumento de 11/09 e de l até o Pier 17, que está localizado em South Street Seaport no setor histórico de Downtown. Vale a pena dar uma passada pelo pier, apesar de que até hoje (2014) tenho noticias que ainda está em reforma. O lugar é maravilhoso, tem shopping com lojas e restaurantes e pode-se almoçar desfrutando da bela paisagem da Ponte do Brooklyn.


Pier 17

Depois do almoço a caminhada foi até o Centro Financeiro de NY: Wall Street, Bolsa de Valores de NY Trump Building, e a sede de vários banco americanos. Lembro-me de ter reparado que nas ruas haviam muitos asiáticos. Parecia mesmo que estava na China.

Wall Street /Trinity Church


Depois de mais um dia de muitos quilômetros andados, a melhor idéia era tomar um táxi e voltar para o hotel. O dia seguinte seria de muito mais quilômetros à andar.

Terceiro dia


O dia começou pela pela Madison Avenue e suas mais lindas lojas de grifes, as mais famosas de New York .

Madison Avenue
A próxima parada foi o Rockefeller Center, e depois até Saint Patrick Cathedral. Ao entrar na Catedral, tive um momento muito especial. Parecia que já havia estado naquela igreja. Talvez por ter sido cenário de tantos filmes, ela me pareceu muito familiar. Ajoelhei-me e agradeci aquele momento maravilhoso na minha vida. Pedi saúde e alegria para meus filhos. 

Saint Patrick Cathedral

Era domingo e, apesar de não ter sol, o dia estava convidativo para uma caminhada no parque.


O Central Park possui uma área de 3,410 km² (341 hectares), e está localizado no distrito de Manhattan. Foi inaugurado em 1857, com 843 acres (ou 341 hectares), é limitado, ao norte, pela West 110th St., ao sul pela West 59th St., ao oeste pela Eighth Avenue. 
Central Park



Ao longo das margens do parque, essas ruas são conhecidas como Central Park North, Central Park South, e Central Park West respectivamente. 

Com inúmeras atrações, pude conhecer algumas delas como: 

  • Estátua da “Alice no País das Maravilhas” – construída em 1959. Localização: East 74th Street
  • Strawberry Fields – Homenagem a John Lennon – “Imagine”. Localização: West 72th Street
  • Zoológico do Central Park – que tem adoráveis pinguins e leões marinhos – a entrada é 16 dólares (adultos) – Localização: East 64th Street
  • Sheep Meadow – Uma das partes mais concorridas do Central Park – uma área verde descampada que fica aberta de maio a outubro – para piqueniques, banhos de sol, entre outras atividades. Localização: West 68th Street
  • Estátua do escritor “Hans Christian Andersen” – Localização: East 74th Street
  • Bethesda Terrace – Lá em encontra a fonte Anjos das Águas e uma linda vista do lago do Central Park. Localização: West 68th Street.
Em cada lugar do parque haviam manifestações culturais de quase todo o tipo. Recitadores, mágicos, performáticos e músicos de todas os gêneros musicais. Foi na fonte Anjos das Águas que ouvi pela primeira vez o grupo Break Of Reality. O grupo mistura Rock com Clássica e é compostos basicamente por violoncelos. Hoje conhecido pelo tema da série Game of Thrones.


Break Of Reality











Na 72th St., a oeste do Central Park, está o Dakota Building, mundialmente conhecido como o último endereço de John Lennon, e onde ele foi assassinado. E cerca de 100 metros da portaria do edifício, fica o Strawberry Fields, tributo prestado pela Yoko a John.

Dakota Buiding/Strawberry Fields
A noite o jantar foi lá mesmo no restaurante do hotel, até porque depois desse passeio pelo Central Park, minhas forças se acabaram. Uma excelente comida e um descanso merecido foi o fechamento do dia.


Grand Hyatt Restaurant

Quarto dia


Se domingo foi dia de parque, a segunda seria de museus. Mas, como na maior parte do mundo, os museus não abrem na segunda. Então o roteiro foi outro - compras no Woodbury, um outlet em New Jersey, famoso pelo número de lojas (mais de 200 marcas) e pela charmosa fachada. Existem serviço de translados e ônibus que levam até lá, mas pode fretar uma Van ou carro e dividir com outras pessoas. Geralmente as agências de viagem já contratam aqui do Brasil mesmo. Quase um hora de viagem ao paraíso das compras.
As marcas que mais valem a pena pelo preço são, na maioria, as americanas: GAP, Guess, Tommy, Nike, entre outras. Os preços são realmente muito convidativos. 


Woodbury Outlet


Outlet Michael Kors


O Woodbury parece uma simpática cidadezinha do interior americano. Possui praça de alimentação com diversos serviços fast food: Au bon Pain, Mc Donald's, Starbucks Coffee, Subway, e outros. Também possui dois restaurantes: Applebee's e um restaurante italiano Positano Grill, onde almocei.

positanogrill
Restaurante Positano Grill

Quinto dia 

Dia reservado para um passeio nos museus: MOMA e o Museu de História Natural.
O Museu de Arte Moderna - MOMA, é um dos museus mais importantes e influentes do mundo. Fundado em 1929 por um grupo de mecenas, entre eles Rockefeller II, o MOMA conquistou artistas não só pela proposta arquitetônica de seu prédio, mas por dedicar-se ao acolhimentos das novas tendências artísticas e divulgá-las ao plúbico novaiorquino, e depois, ao público mundial.
Obras como "A noite estrelada" de Van Gogh: "Nenúfares" de Monet, entre outras de famosos como Picasso, Salvador Dali, estão permanentemente expostas. Em duas ou três horas é possivel conhecer os principais acervos. Passei a manhã lá e almocei num dos seus restaurantes.

MOMA

O Museu Americano de História Natural, está localizado dentro do Central Park. Foi fundado em 1877. Conhecido pela vasta coleção de fósseis e de esqueletos de dinossauros espalhados por 42 salas de exibição. Na verdade o museu dispõe de 25 edifícios integrados que abrigam 46 exposições permanentes, distribuídos em 5 andares, além de laboratórios de investigação, e uma renomada biblioteca. É preciso um dia todo, pelo menos, para conhecer tudo.
Museu de História Natural

O museu recebe cerca de 4 milhões de visitantes ao ano, ou em torno de 10 mil ao dia. Em seus acervos há mais de 32 milhões de espécies de plantas, animais, rochas, fósseis, etc. E para administrar tudo isso ele possui uma equipe de mais de 200 profissionais e pesquisadores, além de voluntários.

Sexto e último dia

O sexto dia foi reservado para o Empire State Building. O voo de retorno seria as 19h, então eu tinha a manhã toda livre, e a reservei para conhecer o Empire State e fazer a últimas comprinhas. O arranha céu era, até a conclusão do Freedom Tower (torre onde ficavam as torres gêmeas), o mais alto da cidade - com 102 andares, 448 metros. Sua construção doi concluída em 1931. Está localizado na intersecção da 5a. Avenida com a West 34th Street. A vista do mirante no alto do prédio (102o. andar) atrai mais de 2,5 milhões de turistas por ano. A visão alcança até 125 km, sendo possível ver toda Nova Iorque.
A única coisa desagradável do passeio são as filas de tirar o humor de qualquer ser humano. Mas compensa ao final. Lá pode-se comprar algumas lembranças de NY, mas muito mais caro que nas lojinhas no entorno.
Empire State Building


E assim terminou minha inesquecível viagem a Nova Iorque. Espero voltar em breve com meus filhos.


NY para ciclistas e pedestres.



Nova York esteve sintonizada com essa mudança de perspectiva social em relação ao carro e foi o palco de uma das experiências globais mais bem sucedidas de transformação urbana na última década, conseguindo continuar competitiva por meio da inclusão de espaços para ciclistas e pedestres em suas vias. Um dos exemplos mais claros nesse sentido é o que tem sido feito desde 2007 na Times Square e na Broadway, que limitaram em alguns trechos o tráfego de veículos e estacionamentos, ampliaram as calçadas e criaram faixas exclusivas para bicicletas.

O resultado, ao invés de prejudicar negócios e moradores, revitalizou a cidade. Segundo a Times Square Alliance, organização civil que promove o desenvolvimento da região, a circulação de pessoas na área comercial aumentou em quatro vezes o número de pessoas durante os fins de semana e valorizou em 1.000% os imóveis locais nos últimos dez anos, beneficiando o comércio e a geração de emprego. Apenas para se ter ideia, as compras individuais de ingressos para as tradicionais peças e shows na Broadway, passaram de 7,4 milhões, em 1991, para 12,5 milhões, em 2011. Caminhare pedalar notadamente criaram mais consumidores e interesse na área central da cidade.

Mas a verdade é que isso não aconteceu da noite para o dia e foi a conquista de uma longa batalha travada por ativistas e planejadores de uma nova geração, com ideias muito diferentes dos defensores da exclusividade das vias para os carros. Uma das organizações pioneiras nesse sentido foi a Transportation Alternatives, fundada em 1973, em Nova York, no mesmo momento em que os EUA germinavam umaconsciência ambiental mais ampla e política com a promulgação do Clean Air Act e do Clean Water Act, que visam controlar a poluição do ar e da água nacionalmente. Hoje, a Transportion Alternatives se concentra em promover a mobilidade urbana sustentável através de conceitos como a caminhabilidade, o ciclismo e o estímulo ao uso dos modais públicos. “E, embora tenhamos progresso nisso, ainda estamos lidando com um legado de desenvolvimento voltado para o carro que se manifesta cultural e profissionalmente”, conta Paul Steely White, diretor executivo da instituição desde 2004.

Aos 41 anos, White é uma das principais lideranças da cidade na defesa de espaços seguros para ciclistas e pedestres. Mestre em Ciências Ambientais pela Universidade de Montana e recorrente TED talker do tema mobilidade, ele foi diretor do Institute for Transportation and Development Policy (ITDP) na África, atuando hoje em seu conselho global ao lado de figuras como Enrique Peñalosa e renomados pesquisadores e promotores da mobilidade urbana em Nova York. Ele cedeu uma entrevista exclusiva ao Planeta Sustentável sobre os desafios que a cidade enfrentou e continua enfrentando para desenvolver sustentabilidade nos transportes e no planejamento.
veja reportagem completa   emhttp://planetasustentavel.abril.com.br/blog/urbanidades/nova-york-para-ciclistas-e-pedestres-entrevista-com-o-paul-steely-white-da-transportation-alternatives/