Saindo do Brasil. New York..New York.
O ano de 2007 foi um ano difícil para mim. Estava cursando mestrado, mudando de emprego, casamento em crise...então, fui para Nova Iorque.
Era agosto, verão. Deveria estar quente. Mas não foi bem assim: durante o dia fazia calor e no final da tarde refrescava, e nos últimos dias choveu e esfriou. Mas nada que pudesse atrapalhar todo encanto que a cidade proporciona.
Primeiro dia
Seis dias para se apaixonar por Nova Iorque. Cheguei numa sexta feira(17/8) cedinho. O avião aterrizou no JFK e uma agente me levou até o Hotel Grand Hyatt Manhattan. O hotel é deslumbrante ,e sua localização é excepcional - na 42th Street, entre a Park Avenue e a Lexington, ao lado do Grand Central Terminal, em Midtown East. Praticamente no coração de Nova Iorque.Grand Hyatt Manhattan |
Cheguei, arrumei minhas coisas no quarto (é um dos meus tocs) e saí para explorar as redondezas. Fui a pé, porque é assim que tem que ser. Você só conhece NY a pé.
Primeiro caminhando pela 42th Street até chegar ao prédio sede da Organizações das Nações Unidas, que se localiza a umas 4 quadras do hotel.
O prédio sede da ONU foi construído entre 1949 e 1952, com projeto do arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer e está localizada no setor leste de Manhattan.
New York Public Library |
New York Public Library |
A caminhada seguiu até a famosa Time Square, passando em frente ao Carnegie Hall e de vários teatros famosos da Broadway.
Time Square |
Depois de comer alguma coisa num café, andei mais uns 2,5 km até cheguei à Macy's (maravilhosa), e de lá até a Victoria's Secret (aliás, eu achei caidassa).
Seventh Avenue |
Macy's |
Dia cansativo porém delicioso. Foram 7 horas de caminhada, uns 8 km. Valeu cada segundo. Passei numa conveniência e comprei um lanche para levar e comer no hotel. O dia tinha acabado para mim.
Segundo dia
A meta do dia era conhecer a Estátua da Liberdade. Sábado de manhã e estava bem fresquinho. Na 5a. Avenida estava acontecendo uma feira livre...em plena NY. Pelo que pude perceber vende-se de tudo nessa feira, desde comida até "importados" da China. Aproveitei e comprei algumas bugigangas.
Fifth Avenue |
A idéia era ir até o Battery Park, onde se embarca no ferry boat que leva até a Liberty Island, mas como era muito longe(cerca de 10 km) fui até a estação e peguei o metro.
Quem quer visitar a Estátua da Liberdade tem que passar pelo Battery Park, pois é lá que fica o Castle Clinton, que é onde se compra os ingressos para poder visitar e estátua. O nome do parque foi dado porque lá era onde se montavam baterias de artilharia para proteger a cidade.
Dentro do Battery Park tem um monumento chamado The Sphere que pesa mais de 22 toneladas, é feito de bronze e é uma homenagem às vítimas do dia de 11 de Setembro. Um parque muito gostoso de conhecer para quem estiver viajando por Nova York.
Dentro do Battery Park tem um monumento chamado The Sphere que pesa mais de 22 toneladas, é feito de bronze e é uma homenagem às vítimas do dia de 11 de Setembro. Um parque muito gostoso de conhecer para quem estiver viajando por Nova York.
Estátua da Liberdade |
A estátua tem altura total de 92,9 m, sendo que 46,9 corresponde à altura da base e 46 altura da estátua propriamente dita. Apesar de ser maior, a impressão é que ela é menor que o Cristo Redentor. Mas deve ser pelo fato do Cristo ficar no alto do morro. A estátua foi um presente de Napoleão III como uma forma de premiar os Estados Unidos após uma vitoriosa batalha contra a Inglaterra.
Na volta à Manhattan, o percurso foi até o Monumento de 11/09 e de l até o Pier 17, que está localizado em South Street Seaport no setor histórico de Downtown. Vale a pena dar uma passada pelo pier, apesar de que até hoje (2014) tenho noticias que ainda está em reforma. O lugar é maravilhoso, tem shopping com lojas e restaurantes e pode-se almoçar desfrutando da bela paisagem da Ponte do Brooklyn.
Na volta à Manhattan, o percurso foi até o Monumento de 11/09 e de l até o Pier 17, que está localizado em South Street Seaport no setor histórico de Downtown. Vale a pena dar uma passada pelo pier, apesar de que até hoje (2014) tenho noticias que ainda está em reforma. O lugar é maravilhoso, tem shopping com lojas e restaurantes e pode-se almoçar desfrutando da bela paisagem da Ponte do Brooklyn.
Pier 17 |
Depois do almoço a caminhada foi até o Centro Financeiro de NY: Wall Street, Bolsa de Valores de NY Trump Building, e a sede de vários banco americanos. Lembro-me de ter reparado que nas ruas haviam muitos asiáticos. Parecia mesmo que estava na China.
Wall Street /Trinity Church |
Depois de mais um dia de muitos quilômetros andados, a melhor idéia era tomar um táxi e voltar para o hotel. O dia seguinte seria de muito mais quilômetros à andar.
Terceiro dia
O dia começou pela pela Madison Avenue e suas mais lindas lojas de grifes, as mais famosas de New York .
Madison Avenue |
A próxima parada foi o Rockefeller Center, e depois até Saint Patrick Cathedral. Ao entrar na Catedral, tive um momento muito especial. Parecia que já havia estado naquela igreja. Talvez por ter sido cenário de tantos filmes, ela me pareceu muito familiar. Ajoelhei-me e agradeci aquele momento maravilhoso na minha vida. Pedi saúde e alegria para meus filhos.
Saint Patrick Cathedral |
Era domingo e, apesar de não ter sol, o dia estava convidativo para uma caminhada no parque.
O Central Park possui uma área de 3,410 km² (341 hectares), e está localizado no distrito de Manhattan. Foi inaugurado em 1857, com 843 acres (ou 341 hectares), é limitado, ao norte, pela West 110th St., ao sul pela West 59th St., ao oeste pela Eighth Avenue.
Central Park |
Ao longo das margens do parque, essas ruas são conhecidas como Central Park North, Central Park South, e Central Park West respectivamente.
Com inúmeras atrações, pude conhecer algumas delas como:
- Estátua da “Alice no País das Maravilhas” – construída em 1959. Localização: East 74th Street
- Strawberry Fields – Homenagem a John Lennon – “Imagine”. Localização: West 72th Street
- Zoológico do Central Park – que tem adoráveis pinguins e leões marinhos – a entrada é 16 dólares (adultos) – Localização: East 64th Street
- Sheep Meadow – Uma das partes mais concorridas do Central Park – uma área verde descampada que fica aberta de maio a outubro – para piqueniques, banhos de sol, entre outras atividades. Localização: West 68th Street
- Estátua do escritor “Hans Christian Andersen” – Localização: East 74th Street
- Bethesda Terrace – Lá em encontra a fonte Anjos das Águas e uma linda vista do lago do Central Park. Localização: West 68th Street.
Break Of Reality |
Na 72th St., a oeste do Central Park, está o Dakota Building, mundialmente conhecido como o último endereço de John Lennon, e onde ele foi assassinado. E cerca de 100 metros da portaria do edifício, fica o Strawberry Fields, tributo prestado pela Yoko a John.
Dakota Buiding/Strawberry Fields |
Grand Hyatt Restaurant |
Quarto dia
Se domingo foi dia de parque, a segunda seria de museus. Mas, como na maior parte do mundo, os museus não abrem na segunda. Então o roteiro foi outro - compras no Woodbury, um outlet em New Jersey, famoso pelo número de lojas (mais de 200 marcas) e pela charmosa fachada. Existem serviço de translados e ônibus que levam até lá, mas pode fretar uma Van ou carro e dividir com outras pessoas. Geralmente as agências de viagem já contratam aqui do Brasil mesmo. Quase um hora de viagem ao paraíso das compras.
As marcas que mais valem a pena pelo preço são, na maioria, as americanas: GAP, Guess, Tommy, Nike, entre outras. Os preços são realmente muito convidativos.
Woodbury Outlet |
Outlet Michael Kors |
O Woodbury parece uma simpática cidadezinha do interior americano. Possui praça de alimentação com diversos serviços fast food: Au bon Pain, Mc Donald's, Starbucks Coffee, Subway, e outros. Também possui dois restaurantes: Applebee's e um restaurante italiano Positano Grill, onde almocei.
Restaurante Positano Grill |
Quinto dia
Dia reservado para um passeio nos museus: MOMA e o Museu de História Natural.
O Museu de Arte Moderna - MOMA, é um dos museus mais importantes e influentes do mundo. Fundado em 1929 por um grupo de mecenas, entre eles Rockefeller II, o MOMA conquistou artistas não só pela proposta arquitetônica de seu prédio, mas por dedicar-se ao acolhimentos das novas tendências artísticas e divulgá-las ao plúbico novaiorquino, e depois, ao público mundial.
Obras como "A noite estrelada" de Van Gogh: "Nenúfares" de Monet, entre outras de famosos como Picasso, Salvador Dali, estão permanentemente expostas. Em duas ou três horas é possivel conhecer os principais acervos. Passei a manhã lá e almocei num dos seus restaurantes.
Sexto e último dia
O sexto dia foi reservado para o Empire State Building. O voo de retorno seria as 19h, então eu tinha a manhã toda livre, e a reservei para conhecer o Empire State e fazer a últimas comprinhas. O arranha céu era, até a conclusão do Freedom Tower (torre onde ficavam as torres gêmeas), o mais alto da cidade - com 102 andares, 448 metros. Sua construção doi concluída em 1931. Está localizado na intersecção da 5a. Avenida com a West 34th Street. A vista do mirante no alto do prédio (102o. andar) atrai mais de 2,5 milhões de turistas por ano. A visão alcança até 125 km, sendo possível ver toda Nova Iorque.
A única coisa desagradável do passeio são as filas de tirar o humor de qualquer ser humano. Mas compensa ao final. Lá pode-se comprar algumas lembranças de NY, mas muito mais caro que nas lojinhas no entorno.
Empire State Building
E assim terminou minha inesquecível viagem a Nova Iorque. Espero voltar em breve com meus filhos.
NY para ciclistas e pedestres.Nova York esteve sintonizada com essa mudança de perspectiva social em relação ao carro e foi o palco de uma das experiências globais mais bem sucedidas de transformação urbana na última década, conseguindo continuar competitiva por meio da inclusão de espaços para ciclistas e pedestres em suas vias. Um dos exemplos mais claros nesse sentido é o que tem sido feito desde 2007 na Times Square e na Broadway, que limitaram em alguns trechos o tráfego de veículos e estacionamentos, ampliaram as calçadas e criaram faixas exclusivas para bicicletas. O resultado, ao invés de prejudicar negócios e moradores, revitalizou a cidade. Segundo a Times Square Alliance, organização civil que promove o desenvolvimento da região, a circulação de pessoas na área comercial aumentou em quatro vezes o número de pessoas durante os fins de semana e valorizou em 1.000% os imóveis locais nos últimos dez anos, beneficiando o comércio e a geração de emprego. Apenas para se ter ideia, as compras individuais de ingressos para as tradicionais peças e shows na Broadway, passaram de 7,4 milhões, em 1991, para 12,5 milhões, em 2011. Caminhare pedalar notadamente criaram mais consumidores e interesse na área central da cidade. Mas a verdade é que isso não aconteceu da noite para o dia e foi a conquista de uma longa batalha travada por ativistas e planejadores de uma nova geração, com ideias muito diferentes dos defensores da exclusividade das vias para os carros. Uma das organizações pioneiras nesse sentido foi a Transportation Alternatives, fundada em 1973, em Nova York, no mesmo momento em que os EUA germinavam umaconsciência ambiental mais ampla e política com a promulgação do Clean Air Act e do Clean Water Act, que visam controlar a poluição do ar e da água nacionalmente. Hoje, a Transportion Alternatives se concentra em promover a mobilidade urbana sustentável através de conceitos como a caminhabilidade, o ciclismo e o estímulo ao uso dos modais públicos. “E, embora tenhamos progresso nisso, ainda estamos lidando com um legado de desenvolvimento voltado para o carro que se manifesta cultural e profissionalmente”, conta Paul Steely White, diretor executivo da instituição desde 2004. Aos 41 anos, White é uma das principais lideranças da cidade na defesa de espaços seguros para ciclistas e pedestres. Mestre em Ciências Ambientais pela Universidade de Montana e recorrente TED talker do tema mobilidade, ele foi diretor do Institute for Transportation and Development Policy (ITDP) na África, atuando hoje em seu conselho global ao lado de figuras como Enrique Peñalosa e renomados pesquisadores e promotores da mobilidade urbana em Nova York. Ele cedeu uma entrevista exclusiva ao Planeta Sustentável sobre os desafios que a cidade enfrentou e continua enfrentando para desenvolver sustentabilidade nos transportes e no planejamento. veja reportagem completa emhttp://planetasustentavel.abril.com.br/blog/urbanidades/nova-york-para-ciclistas-e-pedestres-entrevista-com-o-paul-steely-white-da-transportation-alternatives/ |
Nenhum comentário:
Postar um comentário